Nosso grupo escolheu duas perguntas:  

 

 

Por que não vemos filhotes de pomba?

É verdade que as abelhas morrem ao darem uma ferroada?

 

 

Já na sala de aula, nossa professora Íris , "singelamente arrasou" com a questão dos filhotes de pomba: "Não vê um filhote, quem não está no lugar certo. Eu canso de ver filhotes que caem dos ninhos, perto de minha casa..."

Partimos, então para as abelhas e, na mesma noite, após pesquisa em sua casa, Iliana já trazia a resposta: "Morrem, sim." ( A resposta completa será disponibilizada no final da página.) 

Pensamos, após conversas pelo skype, em continuar com o foco nas abelhas e procurar elencar coisas que gostaríamos de saber sobre elas.

Mas todas as questões não levavam muito tempo pra obterem respostas:

 

Sabia que existem diferentes tipos de mel?

O que faz com que uma abelha rainha seja considerada rainha? Ela tem uma alimentação diferenciada para se tornar rainha? Já nasce diferente?

 

Conversamos bastante, rimos e descobrimos e confirmamos algumas hipóteses. Na verdade, ainda não tínhamos A QUESTÃO...

 

Resolvemos solicitar auxílio à professora Íris que, novamente, retomava a questão inicial... "mas por que vcs resolveram se fixar nas abelhas? Não existe outra curiosidade, pergunta que não quer calar?"

Nossa professora também nos alertava sobre o fato de estarmos invertendo a ordem do processo:

não tínhamos uma grande curiosidade que fosse passível de um projeto, estávamos com o tema e tentávamos, a partir dele, buscar questões que pudessem nos atrair...

 

Em conferência pelo Skype, conversamos mais um pouco e falamos sobre algumas questões que poderiam ser analisadas e escolhidas. Mas, mesmo nesta conversa, a dificuldade continuava. Percebemos que, enquanto outros grupos já tinham a questão e buscavam formas de viabilizar o projeto, nem a questão tínhamos, ainda. O que parecia fácil configurou-se de outra forma...

Combinamos, então, que abriríamos uma página em nosso wiki e relataríamos nossas dificuldades iniciais e o desenvolvimento de todo o processo. Também, cada uma das integrantes do grupo, ficaria com a tarefa de colocar questões que pudessem se tornar motivo de um PA.

Dentro de uma semana, deveríamos ter a questão escolhida pelo trio.

 

Então, deixamos o pretérito e pisamos no presente:

 

Bem-vindos à nossa página "Relatório de um processo" ou "momentos de indecisão"!

 

A conclusão inicial é que "perdemos os filhotes de pombas, as abelhinhas mas, não perdemos o bom-humor!"

Estamos trabalhando arduamente para descobrirmos o que está escondido em nossas profundezas: O que, na verdade, queremos saber???

 

• Em breve, sobre as pombas, em seu blog, Bia Guterres disponibilizará algumas considerações.
• Sobre a morte das abelhas informamos:

 

Quando uma abelha se sente ameaçada, ela utiliza o ferrão no animal que estiver por perto. Depois de dar a ferroada, ela tenta escapar e, por causa das farpas, a parte posterior do abdômen onde se localiza o ferrão fica presa na pele do animal e a abelha perde uma parte do intestino, morrendo logo em seguida. Já ao picar insetos, a abelha muitas vezes consegue retirar as farpas da vítima e ainda sobreviver. A espécies de abelhas nativas das Américas (Novo Mundo)  não possuem ferrão.

Fonte(s):

Uma segunda página, com nossas questões está sendo disponibilizada no wiki.   " Voltaremos..."

 

 

Outras questões em nosso relato

 

Depois das pombas e das abelhinhas começamos a pensar, ainda dentro de uma lógica inversa, no que poderíamos descobrir para ser foco de nossa pesquisa.

Lendo os comentários das professoras e observando a movimentação virtual de outros grupos, começamos a ficar "levemente ansiosas".  Neste período ainda descobrimos coisas interessantes como:

• (questão da Íris, que a Bia fazia questão de procurar) "Por que as zebras não são montadas como os cavalos?" 
• como os cegos sonham 
• terapias com a utilização de animais

Mas ainda estávamos pesquisando um assunto...

O que sempre circulava entre nós três era uma sensação de ansiedade, de querer encontrar logo alguma coisa para fazer parte do processo geral da turma. Até que uma noite falamos em stress:"que stress tudo isso..." , "mas o stress pode ser saudável?" "Pode?" Então ficamos em silêncio por alguns segundos até que uma disse: "gostei dessa..."

Estava escolhida a questão.

Após a primeira semana, nossa colega Chaine entrou em contato manifestando o interesse pelo assunto inicial: abelhas.

Informamos: "as abelhinhas moooooorreram... mas estamos de braços abertos, com todo nosso stress para receber uma nova integrante."

Chaine se juntou ao grupo. Agora, o trio virou quarteto.

Nossa questão é: o stress pode ser saudável?

Talvez, ainda mudemos a pergunta, se acharmos necessário. Mas o foco é este: STRESS

Sem pesquisas antecipadas, estamos simplesmente registrando nossas dúvidas e certezas, que podem ser modificadas, futuramente. Vamos descobrir coisas sobre o stress mas... NO STRESS...

 

"Tá na hora da pesquisa"

relatos despreocupados

 

Assim como Iliana, Bia e Luciene , nos primeiros contatos com o grupo, Chaine tentava "garimpar" uma pergunta através de pesquisa. Em conversas pelo Skype com o grupo, ouviu o relato de que as colegas, no início também haviam cometido este equívoco.

A partir deste momento, o quarteto se preocupou em pensar suas próprias dúvidas e certezas. A idéia de fazer uma enquete com o grupo de colegas foi  comentada entre o grupo, durante conferência com a professora Íris.

Assim que fomos liberadas para pesquisarmos, depois de postarmos nosso primeiro mapa conceitual, cada uma se voltou para pesquisas...

Entrevistas, informações coletadas em palestra , pesquisas no Google e no Google Acadêmico. O Google Acadêmico surgiu através de nossa professora Íris. Segundo ela, era necessário confirmar as informações coletadas através de um site de maior confiabilidade e precisão. Fomos...e voltamos ligeirinho. Links em inglês, títulos que não nos pareciam ter relação direta com o que pesquisavam surgiram. Nem abrimos cada link: voltamos e registramos , "boiamos".  E, adivinhem, quem surge, novamente com a pergunta "Por que boiou...?" Pois é... e a cada link do Google que a professora indicava, ao abrir, uma das integrantes pensava "ãããããã..." Na real, os termos técnicos e  os contextos relatados (aparentemente, sem relação com nosso foco) , provavelmente, tenham ocasionado nossa fuga. Bem...no stress. Mas estamos no processo de leitura e pesquisa.

Também foi mencionado o nome da Dra. Ana Maria Rossi, especialista em stress. Após sua menção, uma das colegas enviou e-mail solicitando a oportunidade de entrevistá-la. Sabem aquela musiquinha que diz mais ou menos "tão alegre que chegamos... " e termina "e tão triste nós ficamos"? Pois é...

Acompanhem:

 

De: Luciene Sobotyk [mailto:lusobotyk@gmail.com] stress@anamrossi.com.br

Enviada em: quarta-feira, 10 de setembro de 2008 22:45

Para:

Assunto: Contato

 

Dra Ana Maria!

Bom dia!

Faço parte de um grupo que está trabalhando com  o seguinte tema:"Stress é saudável"?

Nosso curso é composto por alunas do 5º semestre de Licenciatura em Pedagogia à Distância-anos iniciais do Ensino Fundamental-UFRGS.

Estamos trabalhando mapas conceituais e decidimos discutir sobre o stress e verificar se ele pode,de alguma forma,ser saudável.

Pesquisando sobre o tema,chegamos ao seu renomado nome e me atrevo em nome do grupo,a lhe perguntar da possibilidade de um entrevista,se estiver em Porto Alegre ou até virtualmente,quem sabe...

Aguardo retorno e agradeço antecipadamente.

 

Resposta:

 

 

 

Prezada Sra. Luciene, A ISMA-BR agradece seu contato. Em nosso site (  www.ismabrasil.com.br), temos à disposição dicas de leitura e as respostas às perguntas mais freqüentes enviadas à ISMA-BR. Além disso, oferecemos material exclusivo no link Palavra do especialista (dados e artigos sobre stress), disponível apenas para os nossos associados. A ISMA-BR objetiva estudar o stress e suas formas de prevenção.  www.ismabrasil.com.br

 

 

        Aproveitamos para informar  que nos dias 21 e 22 de junho de 2009 teremos o 5º Curso de Gerenciamento do Stress com Certificação pela ISMA-BR e pela Universidade do Texas e de 23 a 25 de junho o 9º Congresso de Stress da ISMA-BR e 11º Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho,  em Porto Alegre/RS, com a presença do psicólogo inglês Cary Cooper, Ph.D.,  professor de psicologia e saúde ocupacional da Lancaster University, na Inglaterra. Com mais de 100 livros publicados e mais de 400 artigos em periódicos científicos, ele é considerado mundialmente o profissional de maior destaque na área de stress e saúde ocupacional, além de outros renomados especialistas nacionais e estrangeiros.  Esperamos que possa se agendar para estar conosco. Qualquer esclarecimento, estamos à disposição.

 

        Atenciosamente,

 

Aletéia

International Stress Management Association (ISMA-BR)

 

 

Bem, não tivemos resposta da Dra. Ana Maria. Mas, somos informadas:  "Em nosso site (www.ismabrasil.com.br), temos à disposição dicas de leitura e as respostas às perguntas mais freqüentes enviadas à ISMA-BR. " Traduzindo: Faça as perguntas e não espere resposta da Dra. Ana Maria. Pesquise. Em nosso site.

 

"...oferecemos material exclusivo no link Palavra do especialista (dados e artigos sobre stress), disponível apenas para os nossos associados."  Traduzindo: Quer saber mais? Associe-se. 

 

  "Aproveitamos para informar  que nos dias 21 e 22 de junho de 2009 teremos o 5º Curso de Gerenciamento do Stress com Certificação pela ISMA-BR e...Esperamos que possa se agendar para estar conosco." Traduzindo: Venha fazer um curso, no ano que vem, conosco.

 

Poderíamos acrescentar "Venha fazer um curso , no ano que vem, conosco. Quem sabe, você encontra quem procura..."

 

E, agora, a pergunta que não quer calar :"Estaríamos reagindo com um certo stress, pelo fato de não termos conseguido resposta da Dra . Ana Maria Rossi, confirmando um encontro? Será?"

 

De qualquer forma, uma certeza provisória se fortalece, após este episódio: O stress gera renda. Há um mercado que se desenvolve a partir do stress. Se você, que está lendo, tem alguma dúvida... bem que podia fazer sua inscrição para o curso a ser realizado em 2009. Que tal?

 

PS: O site indicado por Aletéia é muito bom e confiável, sim.

 

 

"Faz tanto tempo"           

 

Pois é...faz mesmo. Mas retomemos de onde havíamos parado. Com a recusa da especialista em stress em atender pessoalmente o grupo, cada uma das integrantes se preocupou em coletar materiais para obter mais informações sobre o assunto. Podemos verificar que, em um primeiro momento, o quadro das certezas e dúvidas foi deixado em segundo plano: algumas pessoas traziam outras informações que não estavam listadas .

Neste período de ausência da página, mudanças significativas ocorreram entre alguns membros do grupo: parentes doentes, mudanças de casa, mudanças de peso, problemas com computador...em diferentes intensidades todas as modificações alteraram o ritmo das integrantes. Entretanto, uma coisa , desde o início, parece ter facilitado o trabalho do grupo: a confiança depositada em cada uma e a compreensão entre todas. Entrelaçando estes dois fatores, uma dose de bom-humor e o prazer de trabalhar em assunto interessante. Pronto! Como várias vezes falamos entre nós, somos o Grupo do stress mas procuramos trabalhar de forma saudável, resignificando prováveis momentos que gerariam tensão em situações de humor, parceria e cumplicidade. Saímos ganhando.

E, por enquanto é só, que hoje o objetivo é puramente emocional, afetivo, compreensivo...sem detalhes técnicos propriamente ditos. Aos curiosos, aguardem: não somos do Anonymus Gourmet, mas..."Voltaremos..."