O ano de 2008 não está sendo um ano fácil em vários aspectos. Mas este semestre, em especial está sendo um marco significativo na minha vida e na forma como devo e quero encara-la, daqui pra frente. E por isso optei por mudar algumas coisas que estavam me prejudicando. Escolher é difícil, mas arcar com as conseqüências é sempre mais penoso. Sair do comodismo e partir para uma nova jornada; ou será voltar para aquela jornada que havíamos idealizado? Não é fácil! Perceber e ter coragem para retornar ao percurso desejado é difícil, mas é melhor do que ficar nas margens da estrada chorando por um projeto que não deu certo e que não tivemos ousadia para abandoná-lo. Penso que essa auto-avaliação chegou em um momento importantíssimo pra mim, enquanto acadêmica do PEAD e também enquanto mulher. Estava mesmo na hora de parar e refletir sobre as coisas que estão acontecendo na minha vida e como estou encarando isso.Não tenho contribuído o tanto quanto gostaria para o grupo, fico frustrada, decepcionada e envergonhada comigo mesma por isso, mas existem fatores externos e internos (também), que tem me impedido disso. E hoje, falei com a Bia (na verdade, tentei falar, porque só ela queria falar!). Liguei com o intuito de desligar-me do grupo e talvez até mesmo do curso, por ter acrescentando tão pouco ao grupo e também pelas dificuldades que tenho encontrado em permanecer no curso. Produzi algumas pesquisas e o mapa conceitual, tão pouco perto do que tenho condições e do que realmente gostaria de ter contribuído, além disso, encontrei as gurias algumas vezes no skipe, como estou tendo várias dificuldades tecnológicas, ligo para elas ou mando breves e-mails. Dei a sugestão de entrevistar o marido de uma colega, que está sofrendo com problemas no coração, mas sem nenhum fundo físico, fez vários exames e nada foi constatado clinicamente, então seu problema foi diagnosticado como stress. Só que acabei não retomando essa questão e acho que as abelhudas esqueceram, pretendo retomá-la. Avalio que meu grupo produziu muito, nosso trabalho está ótimo, cada uma sempre contribui com o seu jeito, da forma que pode, no seu melhor horário. Estou aprendendo bastante com o stress inclusive a contornar o meu e não deixá-lo se transformar numa patologia grave, mas acima de tudo estou aprendendo a importância de confiar nos nossos amigos. É difícil pra mim, me expor, principalmente meus problemas, porque não quero que eles pareçam desculpas por atos que fiz ou deixei de fazer. E tantas vezes senti-me isolada no PEAD, por sermos muitos, nos vermos esporadicamente, mas nesse instante sei que tem pessoas que estão preocupadas comigo, que estão me apoiando e que sabem que a falta que estou fazendo é temporária, porque logo, logo esse vendaval vai passar e vou voltar a ser a amiga e colega participativa, prestativa e dedicada. O maior aprendizado de todos é tomar consciência da sua importância e da importância dos amigos na nossa vida.

Agradeço as abelhudas por todo carinho, compreensão e credibilidade depositadas em mim.